sexta-feira, 23 de julho de 2010

A importância de uma boa alimentação

Muito se fala sobre a importância de uma boa alimentação e todos sabemos que é preciso ingerir legumes, preparar pratos bem coloridos, não repetir carboidratos na refeição,comer hortaliças e muitas frutas. Também não devemos comer carboidratos à noite para não engordar e comer pouco neste horário. Enfim, são várias as regras para uma alimentação saudável que mantenha a saúde em equilíbrio.
A água também é essencial ao nosso organismo e muito se fala da importância de se ingerir pelo menos 2 litros ao dia.
Mas há um outro tipo de alimentação que muitas vezes não nos damos conta, é aquela que alimenta a nossa mente, a nossa alma...
A respiração é um alimento que temos em abundância e gratuito. Podemos ficar sem comer e sem beber água durante alguns dias e ainda assim sobrevivemos,mas sem respirar, poucos minutos sobreviveríamos. Este alimento nos está sempre disponível e muitas vezes não o utilizamos adequadamente. Respiramos pouco. E de maneira incorreta. Prendemos a respiração em função do estresse diário, já percebeu isto? Respire fundo, inspire e alimente seu corpo e seu cérebro com oxigênio,agora mesmo, sinta a importância desta alimentação, se conscientize deste alimento ao qual tem livre acesso e aproveite melhor!
Os exercícios são fundamentais para uma vida sáudavel e nos ajudam a respirar melhor. Já notou que quando vamos fazer um exercício dizem: "Respire , inspire e relaxe!". Assim precisamos fazer durante nossas atividades diárias, precisamos muito deste alimento e podemos usar bastante, não engorda, não custa nada e faz a gente se sentir muito bem.
Outro alimento muito importante para nós, são os nossos nutrientes mentais. O que seria isto? O que você tem ouvido por aí? Que filmes tem assistindo? O que tem pensando? Tudo que você dá atenção, ouve, lê e fala está alimentando seu mental. Você está fazendo boas escolhas para esta sua alimentação? São coisas que trazem bem-estar à você e aos que estão próximos? Claro que estamos sujeitos a ouvir várias coisas que não são bons alimentos para nossa mente, mas cabe a cada um fazer suas escolhas.
Imagine uma grande mesa com muitos alimentos variados, alguns bons pra sua saúde e outros péssimos. Você pode ver todos mas se alimentar apenas dos que você escolher. Assim fazemos a seleção dos nossos alimentos mentais também, podemos ver ou saber de situações, mas não ficarmos nos alimentando delas. A escolha é sempre nossa! Você é o que você come, você é o que você pensa,então...Pense bem!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dó Maior

A música é algo maravilhoso, nos leva a tantos lugares e nos desperta sensações. Claro que existem vários tipos de melodias. Cada uma com sua energia. Por ora densa ou mais suave. E somos nós os “Djs” de nossa vida. Escolhemos a trilha sonora que vai tocar em nossos momentos.

Há situações em que vivemos numa sintonia com músicas alegres, outras vezes tristes. Dependendo do momento, a melodia vai se fazendo de acordo com as nossas escolhas.

Considero normal a mudança da melodia, mas infelizmente há quem não consiga mudá-la, e a vida vai se tornando vazia dando espaço para o tédio e o desanimo invadir a vida. De forma avassaladora o que era melodia se transforma em melancolia.

Em certos momentos encontramos pessoas que são invadidas por uma melodia enlouquecedora, e por escolhas erradas perdem o senso da realidade.

Uma orquestra precisa de ser regida adequadamente para uma harmonia melódica. Temos que ser o maestro dos nossos instrumentos, para que nossa vida flua de forma adequada em cada situação.

Tudo isto me ocorre para falar da dor do corpo e da alma. Num momento de surto, de uma loucura, nos vemos diante de um amigo que se transforma e perdido, inconsciente, fora de sua razão agride. Como se de uma hora para outra quem ele amasse fosse um estranho, um agressor, um inimigo a quem todo o ódio fosse sentido.

Voltando a analogia musical, isto seria: DOR MAIOR ou DÓ MAIOR? E nós, devemos sentir o mesmo ódio ou ter compaixão por este amigo?

Temos que ter consciência da verdade e alimentar a capacidade de amá-lo ainda mais neste súbito momento de loucura. Ao mesmo tempo não podemos perder a lucidez, pois há risco de em uma crise poder nos machucar. Temos que nós proteger e proteger ele próprio. É ter a humildade de pedir ajuda a quem mais estiver perto para contê-lo ou tentar esconder o que está escancarado?

Cada um tem as suas respostas, mas o que sei é que a dor física não é nada diante da dor da alma. A sensação de anestesia toma conta do nosso ser e a dor no corpo se torna imperceptível, é porque no momento do surto de um ente querido, apesar de tudo, a melodia do amor está presente.

O surto costuma ser passageiro e existe a medicação, que traz o nosso ente querido de volta pra realidade, mas esta cegueira da ignorância e da insensibilidade parece não ter cura. Nesta hora tudo que temos a fazer é entregar para o Senhor do Tempo. Só através dele podemos ter a esperança que um dia este ser seja despertado deste estado de inacessibilidade.

A dor da alma é aquela que fere sem tocar. Esta sim provoca dor maior. É um desentender que não se entende. Por mais que você sinta e mostre a sua ferida ninguém vê, por mais que você diga o que sente, te tratam como insensível. Você fala e não te ouvem. É como se alguém matasse uma parte sua que você quer viva, e que seja vista, acariciada e respeitada. Mas diante de tanta cegueira , assim como no surto de loucura de um ente querido, o que precisamos fazer é nos proteger, nos afastar. É sentir dentro do nosso ser que mesmo que seja um elo significativo precisamos romper pra aplacar a nossa dor. Romper até mesmo para preservar o outro e também nos preservar.

Mas é na hora do surto que as cartas são dadas. É aí que a nossa orquestra entra em ação e tem que afinar-se ainda muito mais para conseguirmos aplacar a insanidade temporária, que se fez presente neste ser. Aplacar engloba conter, buscar ajuda de outras pessoas, medicar e até se afastar. Depende do contexto, cada ação dever ser tomada. Mas tudo deve ser tão rápido, que trocar a melodia no meio da música e saber manter o passo não é uma tarefa fácil. Perder o “rebolado” temporariamente é natural, mas é fundamental saber conduzir esta nova situação que se instalou.

O amor não anestesia e sentimos muito por esta pessoa, que passa por um momento crítico com seus instrumentos desafinados e se torna um perigo.

Para ter esta capacidade é preciso afinar nossos instrumentos diariamente para entender que uma nova melodia pode invadir nossa frequência. Adaptar nossos passos, mesmo que por instantes, ficamos sem ação. Diante do impacto podemos causar e escolher o melhor passo naquele momento, mesmo que a trilha sonora tenha mudado bruscamente mediante de um imprevisto é preciso estar afinado nesta outra sintonia.

Vamos agora pensar onde está o Dó Maior

1- É Dó Maior da pessoa que teve o surto temporário ?

2- É Dó Maior daquele que te apunhala com palavras e atitudes e nem se dá conta disto?

3- É Dó Maior de si próprio por correr risco com o surto do ente querido?

4- É Dó maior de si por não conseguirem entenderem os seus anseios de sua alma?

Como vamos ajustar a nossa orquestra para continuar tocando a vida e saber direcionar nossos passos?

Vamos fazer escolhas com boas composições, com melodias mais felizes apesar de vivermos dores. Já disse o poeta, a dor existe, mas o sofrimento é opcional. Então saiba fazer as escolhas e que as dores sejam transformadas em apenas notas musicais.

Um DÓ MAIOR na sua canção da Vida


Sílvia Lux

sábado, 17 de julho de 2010

O presente é um presente

Todos sabemos que temos o passado, o presente e o futuro. Porém, em que tempo cada um de nós está vivendo?
Se você for pensar em termos racionais, é óbvio que vai me responder que é no presente. Mas pense, já viu como existem pessoas que não vivem no presente?
Sim! Isto mesmo! Ficam fixadas no passado, certas de que tudo que acontece é em função dele...ou ficam lamentado-se por não terem mais o que um dia tiveram. Muitos chegam a utilizar a expressão "No meu tempo"...e conclui cada um de sua maneira. Mas que "tempo" é esse? Hoje não é mais o tempo deste ser? Onde ele está vivendo se não consegue desligar-se do seu passado? Muitas pessoas são assim e perdem a oportunidade de viver o presente, o que está ali diante dela, pois se torna cega por estar aprisionada em suas próprias lembranças. O passado é sim uma lembrança constante, mas não devemos viver em função dele, presos, pois o que aconteceu é passado, passou! E tudo pode ser visto de uma forma diferente, este é o presente: a capacidade de reviver de formas diferentes.
Há pessoas que se preocupam demais com o futuro: O que vou fazer? Como vai ser minha vida? Será que vou conseguir? Vivem com medos ou expectativas de um mundo melhor e se esquecem de viver o presente, de compartilhar e viver coisas boas e, desta forma, também se tornam cegas para o presente que está aqui e agora.
É claro que devemos pensar no futuro, mas precisamos viver neste presente para criarmos o futuro que desejamos. Devemos viver o hoje, porque o amanhã sempre fica para o outro dia. O amanhã sempre será amanhã.
Não é por acaso que o presente é assim denominado, pois a cada dia que amanhece temos a oportunidade de viver algo novo, de recomeçar, retomar algo que realmente desejamos.
O presente é um presente que podemos vivenciar ou não, é nossa a escolha! A cada dia podemos escolher ver as coisas boas e valorizar e aprender com o que não foi bom. Situações difíceis? Sempre surgirão! Mas elas não aparecem em vão em nossas vidas, há sempre um crescimento, desde que você esteja atento ao presente que a vida te oferece a cada amanhecer.

Silvia Lux

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sensualidade em qualquer corpo e qualquer idade

A sensualidade faz parte de todos nós, o que diferencia é a maneira como ela é desenvolvida por cada um.
É algo sutil, que transborda em um simples olhar, numa forma elegante de andar, numa cruzada de pernas, na maneira de se vestir, na forma de se expressar e também de usar o tom da voz dentro do contexto adequado.
Independente da idade ou do padrão de beleza imposto, ela surge despontando uma beleza especial. Há muitos casos de pessoas com idade mais avançada e peso além das medidas que esbanjam sensualidade.
Muitas vezes as pessoas se desamimam com os problemas que vivenciam e se abandonam, tornando-se desprovidas de vaidade e mostrando uma aparência desleixada e sem atrativos.
É importante despertar a nossa sensualidade e trazer à tona a beleza que cada um tem dentro de si da sua forma especial.
Nós apreciamos o belo! Cuidar-se é uma forma de estar bem consigo mesmo e agradar o próximo. Quando investimos em nós mesmos, nos tornamos melhores seres humanos.
O exercício fisico é uma maneira de começar a investir em si mesmo. A dança, por exemplo, é uma forma de se cuidar e despertar a sua própria maneira de ser sensual através dos movimentos sutis em sintonia com a música.
Cada ser humano tem sua forma de valorizar o que tem de belo através do desenvolvimento da sua sensualidade. Penso que é a esta beleza que o poeta Vinícius de Moraes refere-se em sua célebre frase: "As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental".
Isto também vale para os homens! Afinal, beleza é essencial! Sejamos cada um, à sua maneira, belíssimos!!!
Tenham um belo fim de semana!

Novidades...

Olá pessoal...
A partir de agora estarei postando neste blog textos com mensagens relacionadas à motivação e qualidade de vida.
No meu twitter @psicosilvialux e no site www.silvialux.com.br vocês poderão encontrar novidades sobre meus trabalhos.
Espero que gostem e enviem sugestões para que possamos interagir sempre.
Sejam bem-vindos!
Com carinho,
Sílvia Lux